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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Artistas Instantâneos


O século XXI futuramente vai ser lembrado como um período revolucionário caracterizado por eventos como: A Queda das Torres Gêmeas, O Penta Campeonato da Seleção Brasileira, As mortes de Saddam Hussein e Osama Bin Laden, Jogos Pan-americanos no Brasil, Copa do Mundo no Brasil, e entre outros… Mas perante esses eventos temos um em especial que vamos destacar para nossos leitores: A formação e o surgimento instantâneo dos artistas.
Uma coisa é certa, a música (principalmente a brasileira) tem decaído muito ultimamente. Mas por quê será que isso acontece? Defendo a minha opinião com alguns argumentos. Primeiro pelo fato de muitos não estudarem teoria musical, notação, ritmos, solfejos, entre outras coisas importantes para o sucesso musical de um artista. Outro motivo é que alguns artistas se inspiram em artistas que não tem nada de inspirador. Um exemplo são as bandas de techno- brega que surgiram depois da expansão do Reginaldo Rossi e os “bondes” do funkeiros que surgiram depois do surgimento do Bonde do Tigrão. Pra finalizar ponho a culpa no próprio público pelo aparecimento desses “miojos musicais”. A mídia transmite aquilo o que o povo gosta. Se o povo gosta de lixo, aquilo que vai bombar na mídia vai ser lixo.

E aí Jairo, o que você acha dessa galera que se diz artista e acha que o pentagrama se refere a um violão de 5 cordas?

- Thiago, vou te mandar a real: É deprimente!!! É lamentável ver o nível em que chegamos em relação à música. Estamos rodeados de "artistas" que não têm nem o mínimo conhecimento sobre o conceito de arte. Hoje em dia comparamos a música com as comidas enlatadas, já vêm prontas e são fáceis de engolir. Visualizamos apenas o exterior, julgamos pela "capa" o que é bom ou não, sem analisarmos o conteúdo escondido no seu interior.
Encaro a música não apenas como uma forma de expressão, mas também como uma profissão! Sendo assim a formação teórica torna -se indispensável e de grande importância. Afinal, quem iria valorizar um medico que não conhecesse a anatomia humana? Ou um policial que tem medo de armas? Assim é a musica, ela tem que ser estudada, inspirada e principalmente valorizada.

O cenário musical tem se tornado palco de grandes atrocidades, e tornando- se em um grande "besteirol" fazendo uma alusão que para ser reconhecido tem que se falar besteira. Enquanto um fala que quer "Tchu" e depois  o "Tcha", para não ficar muito atrás aparece outro e fala do " Tche Tche re re". Pronto! Declaramos oficialmente a temporada do Besteirol em massa.

Como fazer uma letra confusa? Simples, basta misturar jacarezinho com avião, disco voador, escada, surf ferroviário e o síndico Tim Maia!? Hoje em dia, certamente daria um funk na cabeça. Naquela época, deu uma música estranha que fez o maior sucesso de Jorge Ben Jor -W/Brasil -
(Chama O Síndico) .

Esse tipo de conteúdo  não é exclusivo de nós brasileiros não! A cantora americana Nicki Minaj numa tentativa desesperada de se tornar referência em Dance-Pop, vacilou na escolha do repertório de seu novo disco: “Pink Friday: Roman Reloaded” que se resume em desclassificação, falta de criatividade, obscenidade, variações confusas ou um desastre musical.

Infelizmente as gravadoras se preocupam apenas com o lucro, ao invés da qualidade das obras. Esta triste realidade acaba fazendo com que os artistas fiquem sem opções de escolha, sendo imposta a ideia que o mais importante na música é o lucro e não o conteúdo.

Por:
Thiago Henrique Silva e Jairo Júnior

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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

A decadência da Música Cristã (parte I)



Após ler esse título você pode estar se perguntando: “Nossa, como assim?! Isso é possível? … Pois é caro (a)leitor (a) estamos perante a um objetivo tão básico de ser cumprido que conseguiu ser de uma certa forma sabotado.
No artigo anterior relatei que o principal objetivo da música cristã é exaltar e engradecer o nome de Deus (Leia o artigo completo aqui), mas tal como no meio secular o “mundo Gospel  entrou para o ramo da música comercial. Passamos da época de que louvores eram entoados para agradar a Deus e vivemos num tempo que as músicas são feitas para agradar o público. Basicamente a única diferença é que colocamos “Gospel” na frente.
Para não dar a imagem que o autor que vos escreve é um crítico laicista e agridoce vou deixar que os exemplos falem por si e no fim farei um breve comentário. Aqui vão as expressões mais usadas nas músicas atuais:
  •          “Você nasceu pra vencer” // “Você tem mesmo cara de vencedor”
  •          “ Hoje meu milagre vai chegar” // “Preciso de uma bênção e não vou desistir” //
  •          “Eu vou viver uma virada em minha vida” // “Por todo lado sou abençoado.”
  •          “Seu choro não foi em vão” // “O crente que ora recebe vitória”
  •          “Geração que vai pisar na cabeça do Diabo” // “ Vamos saquear o inferno”
  •          “Chegou a hora da sua vitória”// “Receba a unção da prosperidade”
  •          “Entra na minha casa (…) mexe com a minha estrutura” // “Remove a minha pedra”
  •          “Dizem que eu não vou conseguir” // “Agora é só vitória (357x)”

(…)
              
A pergunta que não quer calar é: Quem realmente está sendo adorado? Deus ou crente que nasceu pra vencer que agora pisa na cabeça do Diabo? Isso é simples de ser explicado: O Cristocentrismo foi substituído pelo Antropocentrismo, isto é, o foco principal da música cristã (que é Deus) foi trocado por ideais que visam, na maioria das vezes, massagear o ego dos “mártires chorões e desmotivados” da sociedade atual. Como líder de louvor tenho muita dificuldade em achar um hino que realmente chame a presença de Deus, cada mais tem-se tornado difícil essa tarefa mas com algum esforço a música certa aparece.

Você já parou pra analisar o que tem escutado ultimamente? Quem está sendo adorado?

Para finalizar deixo aqui um exemplo de uma música Cristocêntrica e uma música Antropocêntrica:

Cristocêntrica:






Antropocêntrica:



Escrito por: Thiago Henrique Silva

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